quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Bicicleta abandonada, o que me contas...

E lá estava eu, andando pelo parque em Banegardsplädsen, pensando na minha linda, quando me deparo com esta singela bicicleta abandonada... Que história tem você? Quanto tempo está aí largada? Porque foi assim descartada? Conta-me, bicicleta, de onde veio e porque aí está?

Essa é uma daquelas coisinhas estranhas que marca o seu dia - um elemento fora de cena que faz um parque normal ter um que de especial. Um mistério sem relevância - mas ainda assim intrigante. Frutos de um crime, talvez? Uma bicicleta roubada jogada fora? Ou teria o seu dono se acidentado e arrebentado a bicicleta, e julgado que não valia apena levar esses restos? Não sei - sequer se tenho como descobrir. Mas ainda me intriga.

 Mas esse não foi o único enigma da minha passagem pelo parque... Ao centro, um detalhe ainda mais intrigante: uma corrente de bicicleta envolta nas pernas de uma estátua... Porque? A bicicleta ao menos tem alguma explicação lógica, mas isso? Não consigo pensar em um único motivo lógico para tal... anomalia. Se alguém tiver uma explicação lógica para isso, eu pago para ver.

O que sei é que... tal cena me deixou com aquela sensação de "além da imaginação", aquele sentimento que há algo de anormal - mesmo sendo essa anormalidade apenas alguém que fez uma esquisitice, mas ainda assim... Em um mundo menos ordinário, gosto de pensar que é para evitar que a estátua fuja - no mundo real, não vejo porque. Talvez um trote feito por estudantes, uma peça de bêbados, ou alguma outra brincadeira inofensiva. Mas ainda chamativa.

Alguma ideia amor? Saudade minha linda.


terça-feira, 17 de setembro de 2013

21 dias

Acho muito interessante ver como o mesmo tempo é capaz de guardar tanta coisa diferente para cada pessoa. Vou explicar melhor isso. Hoje fazem 21 dias que o Pedro foi para a Dinamarca e eu sempre ficava pensando em como ele teria novas experiências, novos desafios, e todas essas coisas que se espera, aconteçam, para aqueles que se aventuram mundo afora. O engraçado é que eu pensava que nada mudaria para mim, além, é claro, da saudade.

Mas tudo muda. Não tenho mais quem me espera no portão na saída do trabalho. Nem quem me dá uma flor, ou um chocolate, ou um simples abraço. Nem divido mais o guarda-chuva. E isso me fez perceber o óbvio, que é o tempo acontecendo "com" nós dois e "entre" nós dois. O "com" é como hoje lidamos com a distância. Ambos temos saudades, e todas essas coisas, e temos aprendido como estar "juntos" mesmo com toda a distância. O "entre" é o tempo das coisas acontecerem para ele lá enquanto outras acontecem pra mim bem aqui, em Joinville.

Acho muito lindo pensar nisso, em como esse tempo todo é algo que nos faz crescer em todos os sentidos, enquanto namorados e enquanto pessoas. Bem, não que seja um tempo exatamente fácil, mas que traz boas surpresas isso traz (e claro, MUITAS saudades).

PS 1: Sem fotos pelo motivo de não ter achado uma bonitinha que combine com todas essas palavras que nem sei se fazem algum tipo de sentido :P
PS 2: Saudade do tempo que a gente saia andando por ai^^


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Sanduíche de corn flakes, luz solar e insetos gigantes, misturados com saudade...


É, não sei por onde começo agora... se é pela saudade inigualável, ou se é pela curiosidade do meu sanduba ao lado... acredite se quiser, mas este, meus amigos, é um sanduíche de frango, tomate, alface, repolho roxo, pasta de morango e CORN FLAKES. uma coisa delíciosa - e que só pra cara dos dinamarqueses pra fazer, creio eu. E parece que eles tem um outro com doritos. muita coisa... incomum na comida daqui.

isso aqui
Recentemente descobri o porque da decoração de uma... alguma coisa? Boate? Casa de shows? Centro de eventos? daqui: quando vi pela primeira vez me perguntei o porque que aquilo tinha um disco colorido em cima (tipo, vários painéis de cores diferentes no topo do prédio)... até que passei ontem perto dele e saquei: em dias de sol, a luz  que passa pelos painéis "pinta" os prédios de perto! 
É algo realmente lindo de se ver, queria estar com a minha linda juntinho para ver isso... e queria tanto aproveitar um dia inteiro para ver como esse prisma funciona ao longo de todo um dia... deve ser lindo demais. 

Em uma notícia idiota (muito) finalmente achei o caminho certo para o meu ponto de ônibus... e era muito, mas muito mais simples do que eu imaginava - basicamente é uma linha reta! quem poderia imaginar... Só eu pra me perder desse jeito mesmo. E ficar andando em círculos por eras tentando achar o caminho enquanto ele tava logo ali

E por último antes das saudades... meu quarto foi invadido ontem... por um mosquito descomunal! Do nada eu vejo um mosquito gigantesco perto de  mim... o cagaço foi só pela surpresa mesmo, mas que cagaço. Nunca tinha visto uma coisa assim grande. Só espero que não seja algo numeroso, por que sabe... um desses é estranho, mas imagina um enxame. Que horror...

Tenho tanta saudade de ti, minha linda... queria que pudesse ver tudo isso comigo (salvo o mosquitão, isso não desejo pra ninguém). E que pudesse usufruir das minhas aulas também, são beeeem interessantes (embora ache que entenda menos de globalização agora do que antes... fiquei confuso com tudo...) E quero cozinhar algo pra ti quando me visitar aqui... sinto falta de você, demais. Tanto que dói. 

Aline, te amo. Mais do que tem letras nesse post. Ou em todos os posts de todos os meus blogs juntos. Quero você ao meu lado, sempre... 





domingo, 8 de setembro de 2013

Quando a distância separa o amor..

Meu amor, queria que estivesse aqui
Acho que está além da hora de começar esse blog. Faz cerca de dez dias que estou aqui, em Aarhus, Dinamarca (pronuncia-se Órrus - bizarro, eu sei!), para meus estudos de mestrado em jornalismo internacional. É uma cidade linda, maravilhosa - para quem está acostumado com a tipica falta de organização, sujeira e caos que lamentavelmente marcam nosso brasil brasileiro, esses dez dias tem sido uma maravilha!

Mas como tudo na vida tem um porém... que é ficar longe da minha linda... Não é nada fácil ter que se despedir de quem se ama DEMAIS, sabe? E cá estou, numa cidade linda, longe da pessoa que eu mais queria que aproveitasse tudo isso comigo... Coisa triste demais. Ao menos posso contar com internet (e com sonhos <3)


Chegar aqui em semana de festival também foi um bônus agradável, tive a chance de ver um monte de apresentações de rua, gente de tudo quanto é canto do mundo, comida boa e musica nas ruas. Tudo muito bonito e agradável - apesar da imundice nas sextas e sábados a noite, quando a galera volta dos bares absolutamente bêbada (essa parte acho que você não iria gostar, Aline...)


E já posso dizer uma coisa: eita cidade fácil de se perder! Cheio de prédios iguais (e colados uns nos outros, quadras inteiras do mesmo prédio de novo e de novo e de novo), nomes que não sei ler (mas isso é um problema meu) e vielas que levam pra não sei aonde... Já me perdi umas vinte vezes só essa semana, sem brincadeira...

PS: precisamos de um título de verdade. E uma foto de verdade pro fundo.