quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Quatro meses de amor... e de saudade

Te



Quatro meses de namoro completados hoje - quatro meses junto com a pessoa que mais me importa nesse mundo, que mais me deixa feliz, mais me alegra e mais me faz bem.

Quatro meses dessa moça linda, que ri fofo e espirra ainda mais fofo (é sério!). E que vive cheia de cócegas.

Que fica com a voz toda aguda (de um jeito tãão adorável) quando fica empolgada ao ver algo, e que se silencia quando triste.

Que ama caleidoscópios mas diz odiar (se não amasse, não os pegaria toda vez!).

Amo
Essa leitora voraz, fã de Veríssimo e Lispector, para quem ainda devo um livro de Poe.... E que está com uma penca de livros meus (espero que goste mor! tenho mais pra te passar!)

Essa eterna romântica que faz pose de cínica as vezes, mas no fundo ama um conto de fadas. (E nisso me passou uma série ótima!)

Moça gulosa e que ao mesmo tempo come pouco (e sempre me deixa ou sobras, ou as batatatinhas), se amarra num doce, adora chocolate, e se lambusa toda comendo... o que quer que seja. (Shawarma especialmente)

Minha
Que me faz rir demais virando a cabeça dos bonecos, dando apelidos pra eles e optando por esquecer os nomes originais.

Minha corujinha que adora pinguins, minha gatinha que ama cãezinhos.

Linda
Minha fofinha assustadiça, que já se assustou com bichos de pelúcia caindo (mas não tem medo do que pra mim é o filme mais assustador já feito)

Te amo minha Aline... Saudade


E junto com isso logo vêm o temido dois meses... Dois meses longe da minha fofinha, sem ter ela pra abraçar, pra fazer carinho, pra beijar e pra passear... Dois meses de quase solidão. Ao menos temos skype. Mas está longe de ser o mesmo.

sábado, 19 de outubro de 2013

Da saudade...

Então, faz quase um mês que eu não posto aqui.. na verdade, quase um mês que não escrevo nada não ligado ao meu mestrado... E eis que me bate um fulgor de inspiração, movido pela saudade infindável que tenho da minha linda Aline...

Saudade é um bicho complexo. Um peso no coração que parece que não passa, e que fica mais intenso quando se vê ou se fala com a pessoa amada... Pode ser saciada com o toque, com um abraço, um beijo carinhoso, mas não cessa a distância - descobri isso na carne.

Skype, Facebook, Whatsapp, e-mails - todas maneiras de meramente contornar a saudade, não de derrota-la. A cada nova conversa, o peso fica maior, o buraco mais fundo, a tristeza mais severa. O alivio momentâneo uma fonte de renovada alegria - a realização da distância, uma retomada melancólica desta sensação tão intensa, que não tem nome em outras línguas.

Saudade é um bicho latino - algo que só os lusófonos tem um termo para. Alemães tem o vermissen, mas isso não descreve esse peso da saudade - é mais um "sinto falta disso". Os  anglófonos tem "longing", mas isso não é saudade - é ânsia por rever aquilo que não está mais lá.

Não - saudade é mais que isso. Saudade é um buraco impossível de preencher com facsimiles e proxies do que te faz falta. Só pode ser acalmada com o retorno, antes disso mantém se mastigando o coração da gente, como Nidhoggrr mastiga as raízes de Yggdrasil. Saudade é uma fera insaciável que suga a felicidade, e é uma musa inspiradora que nos devolve em dobro quando o reencontro ocorre. É uma faca de dois  gumes que nos dá alegria nos pequenos momentos de contato, e nos rouba a mesma quando acabam esses fugidios instantes...

Não é fácil definir esse bicho que é a saudade - que faz cada momento longe parecer tão mais longo, e cada lembrança tão mais brilhante. Saudade minha linda. Nunca imaginei que sentiria tanta saudade na minha vida - e nem que seria tão difícil assim lidar com a mesma. Ou com todas as outras saudades, tão menores, mas ainda tão fortes - dos amigos, da família, dos lugares. Das comidas de sempre, dos velhos problemas, do tempo previsível, e daquelas coisinhas tão comuns e tão simples que nos dão alegria, tristeza, raiva e realização... Posso estar na Dinamarca, mas agora posso dizer com certeza: meu coração ficou no Brasil.

P.S: queria que pudesse ter ido comigo na Legoland... Cada pequeno tijolo de LEGO me dava mais saudade e a certeza de que aquele passeio seria infinitamente melhor se você estivesse comigo... Te amo.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Bicicleta abandonada, o que me contas...

E lá estava eu, andando pelo parque em Banegardsplädsen, pensando na minha linda, quando me deparo com esta singela bicicleta abandonada... Que história tem você? Quanto tempo está aí largada? Porque foi assim descartada? Conta-me, bicicleta, de onde veio e porque aí está?

Essa é uma daquelas coisinhas estranhas que marca o seu dia - um elemento fora de cena que faz um parque normal ter um que de especial. Um mistério sem relevância - mas ainda assim intrigante. Frutos de um crime, talvez? Uma bicicleta roubada jogada fora? Ou teria o seu dono se acidentado e arrebentado a bicicleta, e julgado que não valia apena levar esses restos? Não sei - sequer se tenho como descobrir. Mas ainda me intriga.

 Mas esse não foi o único enigma da minha passagem pelo parque... Ao centro, um detalhe ainda mais intrigante: uma corrente de bicicleta envolta nas pernas de uma estátua... Porque? A bicicleta ao menos tem alguma explicação lógica, mas isso? Não consigo pensar em um único motivo lógico para tal... anomalia. Se alguém tiver uma explicação lógica para isso, eu pago para ver.

O que sei é que... tal cena me deixou com aquela sensação de "além da imaginação", aquele sentimento que há algo de anormal - mesmo sendo essa anormalidade apenas alguém que fez uma esquisitice, mas ainda assim... Em um mundo menos ordinário, gosto de pensar que é para evitar que a estátua fuja - no mundo real, não vejo porque. Talvez um trote feito por estudantes, uma peça de bêbados, ou alguma outra brincadeira inofensiva. Mas ainda chamativa.

Alguma ideia amor? Saudade minha linda.


terça-feira, 17 de setembro de 2013

21 dias

Acho muito interessante ver como o mesmo tempo é capaz de guardar tanta coisa diferente para cada pessoa. Vou explicar melhor isso. Hoje fazem 21 dias que o Pedro foi para a Dinamarca e eu sempre ficava pensando em como ele teria novas experiências, novos desafios, e todas essas coisas que se espera, aconteçam, para aqueles que se aventuram mundo afora. O engraçado é que eu pensava que nada mudaria para mim, além, é claro, da saudade.

Mas tudo muda. Não tenho mais quem me espera no portão na saída do trabalho. Nem quem me dá uma flor, ou um chocolate, ou um simples abraço. Nem divido mais o guarda-chuva. E isso me fez perceber o óbvio, que é o tempo acontecendo "com" nós dois e "entre" nós dois. O "com" é como hoje lidamos com a distância. Ambos temos saudades, e todas essas coisas, e temos aprendido como estar "juntos" mesmo com toda a distância. O "entre" é o tempo das coisas acontecerem para ele lá enquanto outras acontecem pra mim bem aqui, em Joinville.

Acho muito lindo pensar nisso, em como esse tempo todo é algo que nos faz crescer em todos os sentidos, enquanto namorados e enquanto pessoas. Bem, não que seja um tempo exatamente fácil, mas que traz boas surpresas isso traz (e claro, MUITAS saudades).

PS 1: Sem fotos pelo motivo de não ter achado uma bonitinha que combine com todas essas palavras que nem sei se fazem algum tipo de sentido :P
PS 2: Saudade do tempo que a gente saia andando por ai^^


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Sanduíche de corn flakes, luz solar e insetos gigantes, misturados com saudade...


É, não sei por onde começo agora... se é pela saudade inigualável, ou se é pela curiosidade do meu sanduba ao lado... acredite se quiser, mas este, meus amigos, é um sanduíche de frango, tomate, alface, repolho roxo, pasta de morango e CORN FLAKES. uma coisa delíciosa - e que só pra cara dos dinamarqueses pra fazer, creio eu. E parece que eles tem um outro com doritos. muita coisa... incomum na comida daqui.

isso aqui
Recentemente descobri o porque da decoração de uma... alguma coisa? Boate? Casa de shows? Centro de eventos? daqui: quando vi pela primeira vez me perguntei o porque que aquilo tinha um disco colorido em cima (tipo, vários painéis de cores diferentes no topo do prédio)... até que passei ontem perto dele e saquei: em dias de sol, a luz  que passa pelos painéis "pinta" os prédios de perto! 
É algo realmente lindo de se ver, queria estar com a minha linda juntinho para ver isso... e queria tanto aproveitar um dia inteiro para ver como esse prisma funciona ao longo de todo um dia... deve ser lindo demais. 

Em uma notícia idiota (muito) finalmente achei o caminho certo para o meu ponto de ônibus... e era muito, mas muito mais simples do que eu imaginava - basicamente é uma linha reta! quem poderia imaginar... Só eu pra me perder desse jeito mesmo. E ficar andando em círculos por eras tentando achar o caminho enquanto ele tava logo ali

E por último antes das saudades... meu quarto foi invadido ontem... por um mosquito descomunal! Do nada eu vejo um mosquito gigantesco perto de  mim... o cagaço foi só pela surpresa mesmo, mas que cagaço. Nunca tinha visto uma coisa assim grande. Só espero que não seja algo numeroso, por que sabe... um desses é estranho, mas imagina um enxame. Que horror...

Tenho tanta saudade de ti, minha linda... queria que pudesse ver tudo isso comigo (salvo o mosquitão, isso não desejo pra ninguém). E que pudesse usufruir das minhas aulas também, são beeeem interessantes (embora ache que entenda menos de globalização agora do que antes... fiquei confuso com tudo...) E quero cozinhar algo pra ti quando me visitar aqui... sinto falta de você, demais. Tanto que dói. 

Aline, te amo. Mais do que tem letras nesse post. Ou em todos os posts de todos os meus blogs juntos. Quero você ao meu lado, sempre... 





domingo, 8 de setembro de 2013

Quando a distância separa o amor..

Meu amor, queria que estivesse aqui
Acho que está além da hora de começar esse blog. Faz cerca de dez dias que estou aqui, em Aarhus, Dinamarca (pronuncia-se Órrus - bizarro, eu sei!), para meus estudos de mestrado em jornalismo internacional. É uma cidade linda, maravilhosa - para quem está acostumado com a tipica falta de organização, sujeira e caos que lamentavelmente marcam nosso brasil brasileiro, esses dez dias tem sido uma maravilha!

Mas como tudo na vida tem um porém... que é ficar longe da minha linda... Não é nada fácil ter que se despedir de quem se ama DEMAIS, sabe? E cá estou, numa cidade linda, longe da pessoa que eu mais queria que aproveitasse tudo isso comigo... Coisa triste demais. Ao menos posso contar com internet (e com sonhos <3)


Chegar aqui em semana de festival também foi um bônus agradável, tive a chance de ver um monte de apresentações de rua, gente de tudo quanto é canto do mundo, comida boa e musica nas ruas. Tudo muito bonito e agradável - apesar da imundice nas sextas e sábados a noite, quando a galera volta dos bares absolutamente bêbada (essa parte acho que você não iria gostar, Aline...)


E já posso dizer uma coisa: eita cidade fácil de se perder! Cheio de prédios iguais (e colados uns nos outros, quadras inteiras do mesmo prédio de novo e de novo e de novo), nomes que não sei ler (mas isso é um problema meu) e vielas que levam pra não sei aonde... Já me perdi umas vinte vezes só essa semana, sem brincadeira...

PS: precisamos de um título de verdade. E uma foto de verdade pro fundo.