quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Sete...

Sete meses juntos... Cinco deles longe da minha pequena. Hoje é uma data especial, creio; São poucos que vêm a importância de um "mesaversário" de sete meses, mas para mim - e pro meu amor que está tão distante, lá do outro lado do atlântico, em um hemisfério oposto ao meu, enfrentando calor enquanto eu peno com o frio... é uma data mágica, este dia 23.

Ela lá e eu aqui, pensando em como me faz falta. Suponho que ela esteja também pensando e sentindo o peso de minha ausência, pois não há um instante sequer em que eu não pense em como ela me faz falta. O toque frio dos dedos, tão gentis; a sensação doce da cabeça escorada em mim; a luz que se reflete naqueles olhos tão belos (e tão grandes), tão encantadores, como águas marinhas. Tudo isso me faz falta a cada dia que se passa.

São cinco meses de distância - e cinco meses a menos que passaremos longe. Sete meses juntos desse amor tão especial, que sobrevive ao teste do tempo e do espaço com vigor. Um amor puro e eterno, apesar dos pesares, da distância, e porque negar, das brigas ocasionais, que jamais devem ser o fim, mas um motivo para fazermos melhor.

Gostaria demais que este fosse o último "mesaversário" que passamos longe. Assim a dor da distância cessaria em breve, e não mais as comemorações teriam que ser feitas assim: a distância, via texto, áudio, vídeo, e outros meios tão indiretos e tão impessoais. Poderiam ser do jeito que tem que ser: regadas a beijos, abraços, olho no olho, um jantar especial e aqueles carinhos que só o contato direto pode dar.

Aline, minha corujinha... Sinto sua falta aqui. Estes 215 dias que nos unem - e os 154 que nos separam  - tem um lugar único e especial no meu coração. Um "cantinho" caloroso e amoroso onde guardo todas as coisas mais belas da vida: as memórias dessa moça que fala cheia de "erres", que se assusta fácil, que gosta de virar a cabeça dos bonecos e que é cheia de cócegas.

Te amo, demais

pequena, gostaria de ter fechado este texto antes que acordasse. Mas as palavras certas não vinham a minha mente. Espero que tenha acertado o romantismo neste texto, pois meu coração está nele. Te amo. 

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Jogos, séries, distância, aulas e e e e

Passados quase seis meses loooongee tenho buscado mais e mais maneiras de manter o contato junto ao meu amorinho. Já tentamos - e adoramos, ou ao mens eu adoro e acho que ela também - ver séries e filmes juntos enquanto papeamos no skype. Não é a mesma coisa que ver juntinhos, abraçadinhos enquanto faço cafuné nela, mas é algo que podemos fazer juntos.. e embora não chegue aos pés da coisa de verdade, ajuda, sabe?

Mas tenho procurado outros meios de superar a distância, que parece cada dia maior do que no anterior. e me deixa cada dia com mais e mais saudade... Tenho procurado algo que possamos realmente fazer juntos. Estava pensando em algo que pudessemos jogar juntos, o que tem sido uma busca e tanto... atrás de algo que possamos jogar nós dois, sem interferência não desejada (o que elimina MMOs) e seja fácil e leve (o que meio que corta um bocado de jogos de ação). A busca continua atrás do jogo perfeito para a minha pequena... uma hora eu acho. Alguém tem sugestões?

E descobri que perto dos antigos
dinamarqueses, eu sou um gigante...
Vão da porta pequeeeenoo
E esse fim do ano e o comecinho agora a distância tem parecido ainda maior... Desde que se mudou, minha corujinha está sem internet em casa, tirando o celular. E isso coloca um empecilho nos planos de fazer coisas juntos, porque né? Netflix no celuar enquanto usa o skype? Nem rola (e acho que o netflix nem pega em 3g). Enquanto jogar juntos, sem internet no pc? Sem chance. Mesmo só papear pelo Skype tem sido complicado - e valido cada segundinho que posso ouvir a voz tão fofa e aquecedora da minha pequena.

Fora dos reinos da minha amada, tenho feito duas coisas enquanto as aulas ão voltam: uma são aulas e cursos online, via coursera (melhorando meu CV né?), mês passado terminei um curso de "As condições da guerra e da paz", junto a Universidade de Tóquio. Agora estou cursando "conflitos constitucionais no mundo islâmico", com a universidade de Compenhagem - um tanto carregado, mas um curso muito bom pelo que tenho absorvido. Só não consigo tirar da minha cabeça a ideia de ver esses cursos junto contigo, Aline..

A outra é vagar sem rumo pelo cidade. Não são bem passeios - tem sido curtos demais para serem passeios, na verdade... são mais vagadas. Sem direção, sem rumo, só pensando em fazer alguma coisa, e querendo aquela pessoa fofa e adorável e linda por perto, para fazer cafuné e carinho e abraçar... Acho que faz parte do amor. Mais ainda assim longe.

Agora, começa um novo e lindo ano. Quando menos esperarmos, estaremos juntos novamente... E beeeemm juntos. Aí não largo dela enquanto puder, promessa. Minha pequena, te prometo: 2014 será fantástico. Muito melhor que o deprimente 2013. Te darei tudo de bom, e irei te etrair aquele sorriso fofo e adorável que dá quando está feliz. Te amo.

Seis meses

Dezembro foi um mês poético. Muitas coisas boas vieram com as festas e com o fim de mais um ano. Mudança de casa, um pouco de férias, seis meses ao lado (não tão lado assim) do meu querido. E o mais legal é ver que daqui a seis meses verei novamente meu amorinho que volta para nossa querida, e quente, Joinville.
Então, este não é bem um post, é mais um querer, e também um desejar. Desejar para nós, seis meses poéticos de novas coisas, ainda separados, e para todos, um ano abençoado e muito lindo. Viva 2014!